Se nada mais, compartilhar conhecimento é uma experiência feliz. Pense na primeira vez que você aprendeu a fazer algo. Que realmente aprendeu. Não foi incrível? Você não queria contar para todo mundo e ver a reação das pessoas quando vissem aquela coisa massa?

Eu sei que sim. Esse é o mesmo sentimento que tenho em mente quando estou criando um novo conteúdo, seja um artigo pro blog, um vídeo, um episódio de podcast ou uma nova palestra. É sempre a mesma coisa. Eu quero compartilhar essa coisa legal com qualquer pessoa que queira ouvir.

O problema é que, nos últimos dois anos, tenho falado para uma câmera. Eu tive que mudar a interação e as perguntas que eu normalmente fazia para o público ninguém poderia responder. Claro que tinha os chats, mas não era a mesma coisa, e tudo bem, mas sinto falta da troca. É como falar com o vazio e nunca obter uma resposta de volta.

Eu tinha esquecido como acontece a antecipação com a felicidade antes da viagem. Planejar a palestra, preparar a mala, fazer uma anotação mental para imprimir cartas de convite, pegar o passaporte e assim por diante.

Depois de dois anos, poderei fazer perguntas e ver a luz acender no rosto das pessoas quando elas chegarem a uma conclusão que desejam compartilhar.

Pela primeira vez em muito tempo, farei as perguntas e haverá pessoas lá para de fato responder. É ótimo saber que não estarei mais falando apenas para uma câmera.

Se você dá palestra em eventos, pode não sentir pronto ou pronta para voltar à estrada ainda, e tudo bem. Leve o seu tempo e não se apresse. É difícil mudar hábitos de dois anos.

Mas, à medida que o mundo entra em um ritmo pós-pandêmico de nova normalidade, lembre-se de como se sentiu quando você compartilhou aquela coisa legal com outros seres humanos. Se prenda nisso para quando quiser voltar à estrada. Tenho certeza que será ótimo.